Produção de conteúdo EAD em 2026: entenda por que vídeos com pessoas reais vencem avatares de IA e como planejar trilhas de vídeo que engajam.

Seja sincero: quando você vê um vídeo de 20 minutos com um avatar meio travado, voz artificial e cenários genéricos, qual é a sua reação?
Você provavelmente fecha a aba, avança o vídeo ou deixa rolando em outra tela enquanto faz outra coisa.
Se nem você tem paciência para assistir isso, por que seu funcionário, seu aluno ou, pior ainda, o seu cliente deveria ter?
Entrando em 2026, o mercado de EAD, educação corporativa e treinamentos vive exatamente esse dilema. A tecnologia nunca esteve tão acessível, o uso de IA explodiu, e ao mesmo tempo, nunca foi tão fácil criar conteúdo que parece artificial, frio e esquecível.
A boa notícia é que não se trata de ser contra a tecnologia. Na Silvertake, somos entusiastas da IA e usamos isso no nosso processo muito antes da explosão do ChatGPT: em roteiro, organização de conteúdo, revisão, acessibilidade e até análise de gravações. A diferença é simples:
É sobre isso que este artigo fala: como produzir conteúdo EAD em 2026 que aproveita a tecnologia, mas não terceiriza a experiência do aluno para um avatar genérico.
De 2015 para cá, a EAD no Brasil deixou de ser coadjuvante para virar protagonista em muitos segmentos de ensino. Cursos superiores a distância cresceram de forma consistente, com instituições migrando parte relevante da sua oferta para formatos online ou híbridos, tanto em graduação quanto em pós e cursos livres.
Relatórios recentes sobre o mercado de educação mostram que:
Ou seja: a concorrência não é só com outras instituições ou empresas, mas com a experiência inteira que o aluno já tem em plataformas como YouTube, cursos online independentes e conteúdos de nicho bem produzidos.
Se a sua instituição ou empresa continua entregando vídeo de treinamento ou aula online com cara de slide filmado, ou com avatar que o usuário percebe na hora que é artificial, o risco é simples: ele desliga mentalmente.
É por isso que posicionamos nossa atuação como produtora de vídeo EAD focada em engajamento e também como produtora de vídeo para educação: o objetivo não é só “cumprir carga horária”, e sim fazer com que o conteúdo seja compreendido, lembrado e aplicado.
Não tem nada de errado em testar vídeos com avatares de IA. O problema está em fingir que isso substitui, sozinho, a presença de um professor, especialista ou instrutor de verdade.
Quando falamos de EAD, treinamento ou conteúdo educacional em vídeo, o uso indiscriminado de avatars traz alguns riscos claros:
E aí volta a pergunta central: se você não leva a sério um vídeo com avatar genérico, por que seu funcionário, seu aluno ou seu cliente levaria? Isso não significa abandonar a IA, e sim colocá-la onde ela faz mais sentido: no apoio à produção, não no lugar das pessoas.
Na Silvertake, o raciocínio é simples: não existe produção moderna de vídeo EAD sem tecnologia, incluindo, claro, todas as ferramentas de inteligência artificial.
Antes da explosão do ChatGPT, nós já usávamos ferramentas inteligentes para:
O que a gente não faz é terceirizar a alma da aula ou do treinamento para um avatar genérico. Em vez disso, focamos em formatos que combinam:
É essa lógica que orienta nosso trabalho em projetos de vídeos para cursos e EAD e em vídeos de treinamento corporativo, sempre ajustando o formato à realidade da instituição ou da empresa.
Ok, se não é para depender de avatar genérico, qual é o caminho? Vamos para os formatos que estamos vendo performar melhor em educação e treinamentos, tanto em instituições de ensino quanto em empresas.
Clássico por um motivo: funciona. O professor ou instrutor aparece em estúdio bem iluminado, com enquadramento profissional, áudio claro e apoio visual que realmente ajuda a entender. Nada de slide microfilmado.
O que faz diferença nesse formato:
Exemplos disso aparecem em projetos como o curso EAD para a Troposlab, focado em educação corporativa e inovação, e nas videoaulas produzidas para a Ipemig e Faculdade Batista, com mais de 500 aulas para cursos de Teologia, Pedagogia e Direito, incluindo acessibilidade em Libras.
Para treinamentos técnicos e operacionais, a fórmula “pessoa explicando + tela mostrando + prática real” tende a ser muito mais eficaz do que um avatar narrando teoria.
Em projetos como o treinamento online EAD para a Pruftechnik, por exemplo, o foco é mostrar o uso correto dos equipamentos na prática, com câmera acompanhando o instrutor e detalhes do equipamento, além de gráficos e textos complementares.
Em treinamentos para times internos, podemos combinar:
É a forma mais limpa de mostrar como fazer, não só ficar no “o que você deveria fazer”.
Outra tendência forte para 2026 é trabalhar EAD e treinamentos em trilhas modulares, com vídeos menores e objetivos muito claros por aula.
Isso vale tanto para instituições quanto para empresas. Em vez de 40 minutos de vídeo de uma vez, organizamos uma sequência de conteúdos de 5 a 12 minutos, cada um com:
Projetos como a produção de 12 videoaulas para a Cora, com cenários e gráficos personalizados, ilustram bem esse raciocínio: conteúdo pesado dividido em blocos digeríveis e visualmente consistentes.
Nem tudo precisa ser aula “professor de pé” ou videoaula com tela inteira de animação. Muitas vezes, o melhor formato é um híbrido.
Algumas combinações poderosas:
Esse mix ajuda a manter a atenção, reforçar pontos importantes e tornar o conteúdo mais memorável, sem abrir mão da presença humana.
Se o problema não é a tecnologia em si, como usar IA a favor da produção de conteúdo EAD e de treinamentos em 2026?
Algumas possibilidades que usamos no dia a dia na Silvertake:
Repare que em todos esses usos, a IA está por trás do conteúdo, apoiando equipe de educação, comunicação e vídeo. O rosto que aparece na tela continua sendo de um professor, instrutor, líder ou ator preparado para representar a mensagem com naturalidade.
Com isso, a instituição ou empresa ganha os dois lados:
Outro ponto importante para 2026 é entender que vídeo EAD não serve só para cumprir requisito acadêmico ou rodar treinamento interno. Ele também pode fazer parte do funil de captação e retenção.
No topo do funil, vídeos institucionais e explicativos ajudam a posicionar a instituição ou a empresa, mostrar diferenciais e traduzir propostas mais técnicas para linguagem simples.
É o caso de projetos como o vídeo institucional para o IGTI, focado em educação tecnológica, ou do institucional da Matific, que conecta depoimentos, cenas reais e animação para explicar a plataforma.
Aqui entram videoaulas abertas, trechos de treinamentos, gravações de demonstrações práticas e até séries curtas de conteúdo aplicável. É o momento em que o aluno ou cliente pensa:
“Se o conteúdo gratuito já é assim, imagina o curso completo”.
Nesse ponto, formatos como os que usamos em vídeos de conteúdo ajudam a criar autoridade, ensinar algo útil e, ao mesmo tempo, deixar claro o padrão de qualidade do EAD.
Depois da matrícula, da contratação de um serviço ou da compra de um produto complexo, o vídeo EAD se torna ferramenta de:
Ou seja, vídeo EAD bem feito é também estratégia de receita, não só de ensino.
Para tirar esse papo do nível conceitual e ir para a prática, aqui vai um checklist direto para você usar no seu próximo projeto de EAD ou treinamento em vídeo:
Se você quiser apoio para estruturar isso em um projeto concreto, nossa página de produtora de vídeo EAD e de produtora de vídeo para treinamento já trazem uma boa visão geral dos formatos e processos que podemos tocar juntos.
Para 2026, o recado é claro: não basta usar IA, é preciso usar bem.
Se o seu aluno, colaborador ou cliente percebe que o vídeo é mais uma peça genérica feita para “cumprir tabela”, o engajamento cai. E, em educação e desenvolvimento, engajamento baixo significa aprendizado raso, aplicação fraca e retorno limitado.
Por outro lado, quando você combina:
o vídeo EAD deixa de ser obrigação e passa a ser diferencial competitivo, tanto para instituições de ensino quanto para empresas que levam treinamento a sério.
In the Silvertake, nosso foco é justamente esse: produzir vídeos que funcionam na prática, com qualidade, criatividade e escala, seja em projetos educacionais, seja em conteúdo para treinamentos internos ou trilhas completas de EAD.
Se você quer atualizar seu EAD ou seus treinamentos em vídeo para esse novo cenário, aqui vão três caminhos práticos para começar:
Com um bom planejamento, tecnologia usada no lugar certo e uma produção que respeita a inteligência de quem assiste, seu conteúdo EAD pode sair do lugar comum dos avatares genéricos e se tornar um ativo real de aprendizagem, desempenho e resultado.
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